O maior jogador de futebol da história de Paracatu, Jurandir Dario Gouveia Damasceno dos Santos, conhecido popularmente como Dario Alegria, morreu nesse sábado (9/10), aos 77 anos, vítima de complicações de saúde provocadas por um AVC.
A morte do ex-jogador do América, Palmeiras, Flamengo, Monterrey (México), entre outros, além dos times paracatuense Santana e Amoreiras, foi notícia dos principais portais do Brasil, como Superesportes, UOL, Terra, GloboEsporte, Itatiaia etc.
Chamado de Leopardo das Alterosas, o atacante iniciou sua carreira no América-MG na década de 1960, e atuou pelo Palmeiras na época da Academia.
Em nota, o Palmeiras lamentou a perda e relembrou partes da vida do ex-jogador. “Neto de escravo, filho de garimpeiro e primo do ex-ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, Dario passou parte da infância no quilombo Muriti do Costa, em Paracatu, na região noroeste de Minas Gerais. Entre os séculos XVII e XIX, os quilombos eram comunidades onde se refugiavam os escravos africanos que conseguiam escapar”, escreveu o clube.
O América também emitiu uma nota de pesar pela morte do seu ex-atacante. “Dario foi formado pelo América na década de 1960 e fez parte do time campeão mineiro de 1971, em geração que ganhou o apelido de “Abacate-Atômico” devido ao uniforme verde e preto lançado no ano anterior”, escreveu o Coelho em um trecho.
Fora dos gramados, Dario Alegria também dedicou sua história em prol das comunidades negra e quilombola e foi presidente do Instituto de Defesa da Cultura Negra Afrodescendente – Fala Negra – em Paracatu, onde passou seus últimos anos.
Em 2020, foi publicado o livro “Dario Alegria – o Leopardo das Alterosas”, de Aroldo Dayrell, obra que traz a biografia completa do ídolo. No entanto, o lançamento oficial da publicação ainda não havia sido realizado devido à pandemia.
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