Com objetivo de mostrar o patrimônio natural e cultural da cidade, foi lançado na última semana o documentário “Paracatu, Rio Bom”.
A produção realizada com recursos obtidos pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio de compensação ambiental, busca reflexões sobre as ameaças que o patrimônio do município sofre. A iniciativa é uma realização do Observatório de Comunicação Ambiental (Lei.A) e plataforma Semente.
“O filme é uma importante iniciativa de educação patrimonial que busca provocar uma reflexão nas pessoas sobre a valorização do patrimônio cultural da cidade de Paracatu”, disse a promotora de Justiça Mariana Duarte Leão.
Ainda segundo Leão, o documentário de cerca de 24 minutos destaca imagens e depoimentos de pessoas que lutam pela preservação da cultura da cidade de pouco mais de 94 mil habitantes, localizada no Noroeste mineiro. O Núcleo Histórico de Paracatu é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Filme
O filme “Paracatu, rio bom”, resgata a história dessa cidade desde o genocídio de seus povos originários, passando pela descoberta do ouro na região e chegando à elevação de arraial para vila, depois que começou a receber uma atenção maior da coroa portuguesa.
Também fala sobre o mundo da sabedoria popular encontrado nesse lugar: a tapuiada (dança folclórica afro-índia), a folia de reis, as rodas de viola e a carretada, expressões artísticas que representam o que há de mais puro, caipira e raiz em Paracatu.
O documentário também aborda a importância dos patrimônios históricos que a cidade guarda, e dos desafios em conservá-los vivos para que outras gerações possam conhecer as origens de Paracatu.