Em 2025, o Projeto de Proteção das Nascentes e Veredas da Bacia do Rio Paracatu, iniciativa da Kinross em parceria com o Grupo MOVER, produtores rurais da região e o Instituto Estadual de Florestas (IEF), completa 15 anos de atuação.
A iniciativa foi criada para recuperar e preservar as nascentes e veredas na região de forma a assegurar a manutenção dos recursos hídricos. De lá para cá, o projeto já cercou 276 nascentes em 187 propriedades rurais, protegendo uma área equivalente a 2.000 campos de futebol.
A proteção das nascentes por meio do cercamento é fundamental para proteger as áreas do pisoteamento de animais, principalmente do gado presente nas propriedades rurais. Além disso, a iniciativa preserva a vegetação em torno das nascentes e veredas, garantindo a continuidade da sua vazão ao longo das diferentes estações.
“Olhamos para esses 15 anos com muito orgulho dos resultados alcançados e do envolvimento da comunidade, que tem sido fundamental para o sucesso do projeto. Acreditamos que a sustentabilidade dos recursos hídricos depende da participação coletiva, e é por isso que seguimos ampliando nossas ações de preservação e recuperação das nascentes da região”, afirma Alessandro Nepomuceno, diretor de Sustentabilidade e Licenciamento da Kinross.
A iniciativa atua de forma estratégica, priorizando áreas que contribuem para a infiltração e reposição natural das águas subterrâneas. Além disso, um programa de educação ambiental é conduzido para sensibilizar a comunidade sobre a importância da preservação hídrica.
Viveiros Comunitários contribuem com a recuperação de nascentes
Parte essencial do projeto de preservação das nascentes, os Viveiros Comunitários têm um papel estratégico na recuperação de áreas degradadas. Criado em 2017 na comunidade do Santa Rita, o programa envolve a produção de mudas nativas para recuperação ambiental e geração de renda para a comunidade.
Atualmente, os 20 viveiros florestais da região produzem 10 mil mudas por ano, sendo que, desde o início do projeto, já foram adquiridas 80 mil mudas para áreas de recuperação ambiental da Kinross. Além do impacto ambiental positivo, a iniciativa gerou R$560 mil em renda para os produtores locais, fortalecendo o desenvolvimento sustentável da região.
João Caldas é morador antigo da comunidade Santa Rita e participa do projeto dos viveiros desde o segundo ano de existência. Ele revela que, no princípio, não acreditava ser possível plantar mudas de espécies nativas do cerrado. Depois de orientação de especialistas, promovida pela Kinross, viu que a iniciativa iria em frente. “Deu certo, viu?”, disse. “Começamos a plantar, as mudas cresceram e começamos a entregar”, conta. “É um projeto muito bom para nós da comunidade, já que nos rende um dinheirinho a mais”, conta João Caldas.
Fonte: Kinross